História da Maquiagem
Tudo começou no antigo Egito
"A maquiagem surgiu no antigo Egito, com o uso do kohl para proteger os olhos, cerca de 3000 anos antes de Cristo". Tanto os homens
quanto as mulheres se maquiavam.
Usado para proteger os olhos, pouco a pouco o uso do kohl torna-se estético. Seu nome original, "
Mesdemet significa:
Que faz os olhos
falarem. O kohl é aplicado horizontalmente do canto do olho em direção à orelha. Uma forma que imita os olhos do gato, um animal sagrado para
os Egípcios" [4].
Grécia Antiga
Mais perto de nós, na Grécia Antiga também já havia maquiagem e as
mulheres gregas não tinham medo de se maquiar. Apesar de tóxicos, as
"As mulheres usavam giz e chumbo branco para clarear a pele" [5]. Mas a maquiagem era reservada sobretudo às mulheres cortesãs.
Na Grécia Antiga as
mulheres já se maquiavam para se tornarem mais atraentes e belas. O ato de se maquiar, como foi dito, desde sempre
também interessou pelo outro.
Roma seguiu os passos da Grécia
Como na Grécia Antiga, tratava-se sobretudo de clarear a pele e destacar os olhos e com pó levemente vermelho no rosto.
La nature embellit la beauté! (A natureza embeleza a beleza!).
Para o autor das
Fleurs du mal, entretanto, isto não passa de uma
estética das pessoas que não pensam. Explicando melhor as coisas, o
autor de
Os Gatos prossegue, dizendo que em prosa, aquilo equivaleria a dizer o seguinte: "A simplicidade embeleza a beleza! o que equivale a esta verdade,
de um tipo completamente inesperado: O nada embeleza o que existe" [idem].
Na Idade Média
Na Idade Média a parte mais importante da maquiage consista em manter a
pele branca.
As novidades na matéria foram trazidas durante as Cruzadas.
Catarina de Médicis
Foi durante o reinado de Catarina de Médicis que o uso da maquiagem se intensificou na França: "
Catarina de Médicis, o modelo da sociedade da corte
se instala na França e, com ele, introduz o uso de sombras, brancas e vermelhas" [6].
Renascimento
Além da pele clara, no Renascimento as mulheres tingiam os cabelos na cor loura e acrescentaram a seu arsenal o emprego mais sistemático do vermelho nas
maçãs do rosto, nos lábios e nas unhas. A partir do século 17 a maquiagem se generaliza a todas as classes sociais. Um fato importante é a predominância
da tez clara, branca, obtida pelo emprego do ceruse vezeniano (um pó branco amplamente utilizado): "a brancura do rosto, símbolo de distinção, impôs-se
sucessivamente a várias categorias da população" [Idem].
Os sinais do século 18
Durante o século 18, o fenômeno dos
sinais (sobretudo no rosto), torna-se uma verdadeira febre. Dependendo da posição, cada sinal tinha um
significado. A
maquiagem ganha contornos mais atuais; o próprio termo é oficializado. Tinha, entretanto, outro significado: esconder, enganar.
Maquiagem no século 19
A partir do século 19 os cosméticos ganham um novo impulso graças ao uso da
química. Fato importante:
no século 19 os homens deixam de
se maquiar". Em 1881, pela primeira vez são vendidos pós secos, pela casa francesa Bourjois.
Século 20: uma potente indústria da maquiagem nasce
Nas primeiras décadas do século passado são lançados novos produtos e novas empresas aparecem, com muitas novidades. A pesquisa de novos produtos se desenvolve
a um ritmo nunca visto antes.
Dias atuais
A maquiagem toma um novo rumo: os novos produtos levam sobretudo em consideração a saúde das mulheres e também dos homens, pois novos produtos lançados voltados
para o novo público masculino.
Entretanto, a maquiagem em nada perdeu seu lado mágico, que embeleza, que realça e - até mesmo - que esconde algumas imperfeições da nossa aparência.